domingo, 14 de agosto de 2011

Tenho tanto para falar,

Porque por mais que eu ensaie tudo que eu quero dizer.
Quando chega na hora de finalmente falar os seus lábios vem me calar.
Os seus olhos me engolir e suas mãos me consumir feito fogo em palha.
E sua língua invade minha boca feito navalha


Porque quando suas mãos desliza, pelo meu corpo
 Perco o sentido, me entrego ao seu jogo
 E por mais que tudo me diga para fugir
 A coisa que eu mais desejo é ficar aqui

Quando você me olha daquele jeito que só você sabe
Eu me perco a procura do oxigênio, que você me roubou
Minha boca se abre mas já não mais para falar.
Ela se abre afim de receber, o beijo que só você pode dar

Mas quando tudo isso acabar
A minha raiva irá voltar
E eu não vou ter falado
Tudo aquilo que a um tempo anda engasgado.

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